São Paulo – O plano de reestruturação do varejistaWalmart no Brasil avançou um pouco mais – e as medidas podem resultar na demissão de 1,5 mil pessoas e o fechamento de mais 25 lojas até o final do ano. As informações são do Relatório Reservado, newsletter das áreas de negócios e finanças. A empresa, por meio de comunicado, nega "veementemente a informação e a considera absurda e irresponsável".
Além dos hipermercados com a bandeira Walmart e da nordestina Bompreço, os cortes afetariam também as redes Big e Nacional, ambas com forte presença no Sul do país, de acordo com as informações do Relatório Reservado.
Desde novembro, a rede americana já teria demitido cerca de 300 funcionários da parte administrativa 40% deles do estado paulista. Além da demissão de seis diretores, analistas e coordenadores de áreas também foram dispensados. As divisões de marketing, comercial e especial, que abrange setores como farmácia e fotocenters, foram as mais afetadas.
Ainda no ano passado, o Walmart fechou 25 lojas no Brasil e outras 25 na China. De acordo com a assessoria de imprensa da rede no país, não há previsão de fechamento de mais lojas por aqui. Por outro lado, a empresa ressalta que, em 2013, inaugurou 22 lojas e reformou 40 unidades no Brasil, cujos investimentos somaram 1 bilhão de reais. 
Desde setembro, a missão de melhorar os resultados da empresa está sob os comandos de Guilherme Loureiro, terceiro presidente da companhia em um curto espaço de três anos. A partir de fevereiro, David Cheesewright passa a cuidar dos negócios globais da rede.
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